sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

PEQUI VIRA OURO NA MAO DE EXTRATIVISTAS.


INCRIVEL COMO O HOMEM VEM DESTRUINDO O CERRADO PARA PLANTAÇOES DESORDENADAS DE EUCALIPTO E PASTO PRA GADO.

MAS ONDE SE ENCONTRA MUITO CERRADO AINDA É POSSIVEL VER O MILAGRE DA NATUREZA, UM PEQUENO FRUTO COM GOSTO FORTE E CARACTERISTICO, QUE BROTA LOGO APOS AS PRIMEIRAS CHUVAS DO SEGUNDO SEMESTRE DO ANO, E AMADURECE EM MEADOS DE DEZEMBRO. SUSTENTO DE MUITAS FAMILIAS NESTE PERIODO, QUE ALEM DE SUSTENTO TRAZ UMA RENDA EXTRA PRA MUITOS. PUDE OBSERVAR EM BOCAIUVA, O QUANTO AS PESSOAS VENDEM DESTE FRUTO DO CERRADO.
A  SEGUIR MATERIA TIRADO DOS SITES:
http://www.slowfoodbrasil.com/content/view/91/61/

http://www.redecerrado.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=134:pequi-vira-ouro-nas-maos-de-extrativistas-do-norte-de-minas-gerais&catid=3:curtas&Itemid=48



Fruta típica do Cerrado, de cor amarelo-ouro e considerada uma iguaria gastronômica, o pequi está mudando a vida dos extrativistas do município de Japonvar, a cem quilômetros de Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Apreciado ancestralmente pelos habitantes da região, o pequi conquista paladares sofisticados no Brasil e já começa a fazer carreira fora do país. O pequi do Norte de Minas está sendo vendido em centros cosmopolitas, como Nova Iorque, nos Estados Unidos.

De Japonvar, sairão este ano cerca de 15 toneladas de pequi; dois mil litros de óleo da fruta e 600 quilos de castanha-de-pequi beneficiados pela Cooperativa dos Pequenos Produtores Rurais e Catadores de Pequi de Japonvar (Cooperjap). Parte da produção deverá ser exportada. O restante será comercializado aqui mesmo, garantido renda média de R$ 400 para cada um dos 200 cooperados. “Estamos melhorando de vida”, disse o produtor José Antônio Alves dos Santos, presidente da cooperativa. 

Primeiro, são os animais silvestres que se alvoroçam: abelhas e outros insetos; pássaros de todos os tamanhos; pequenos e médios roedores e os mamíferos do Cerrado; pacas, cotias, tatus, preás, veados. Depois os homens: famílias inteiras se deslocam para iniciar a "apanha" do pequi, que se desprende facilmente dos ramos das árvores nativas, espalhando-se pelos cerrados e matas do Brasil Central. Logo mais, a fruta já pode ser encontrada por todo lado, nas pequenas vilas ou nas ruas centrais de cidades grandes como Goiânia, Brasília e até Belo Horizonte, onde ambulantes vendem o pequi recém-colhido. O fruto, do tamanho de uma pequena laranja, está maduro quando sua casca, que permanece sempre da mesma cor verde-amarelada, amolece. Partida a casca, encontram-se, em cada fruto, uma, duas, três ou quatro amêndoas tenras envoltas por uma polpa amarela, branca ou rósea, o verdadeiro atrativo da planta. A única contra-indicação são os espinhos finos, minúsculos e penetrantes existentes bem no núcleo do caroço, sendo preciso muito cuidado ao mastigá-lo para chupar a polpa. O pequi é muito apreciado nas regiões onde ocorre: o arroz, o frango e o feijão cozidos com pequi são pratos fortes da culinária regional; o licor de pequi tem fama nacional; e há, também, uma boa variedade de receitas de doces aromatizados com seu sabor. Os 900 produtores envolvidos na Cooperativa Grande Sertão plantam frutas para uso em conservas, tendo o pequi como o principal produto. A cooperativa foi formada com o objetivo de promover o desenvolvimento social e econômico sustentável da área, e melhorar a qualidade de vida dos produtores de pequena escala e de suas famílias, que pertencem à cooperativa. A capacitação e a consultoria técnica e científica são fatores importantes para a realização desse objetivo. A comunidade trabalha plantando frutas com o uso de métodos orgânicos e respeitando os princípios de agricultura ecológica.
Informação importante: uma unidade de pequi (aproximadamente 50g) possui 40 calorias. 

Estado/Região/Território: Minas Gerais /Sudeste/Norte de MG/ Serra Geral e Alto Rio Pardo 

FRUTO MADURO

FRUTO AINDA COM CASCA